quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Tempo não pulsado: ritmo e subjetividade (dissertação de mestrado)


Em agosto de 2009 defendi, no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF/RJ, a dissertação Tempo não pulsado: ritmo e subjetividade, sob orientação do Prof. Dr. Eduardo Passos. Trata-se de uma pesquisa transdisciplinar que investiga o ritmo na linguagem musical e na produção da subjetividade, distinguindo em ambos uma temporalidade pulsada e uma não pulsada. O foco é o serialismo integral do músico Pierre Boulez, com seus conceitos de tempo estriado (pulsado) e liso (não pulsado, amorfo), articulados aos de Cronos e Aion na filosofia de Deleuze e Guattari. Com isso, o devir-música é pensado na subjetividade como produção de um estilo, operação que envolve a perda de identidades fixas e a tentativa de conciliar permanência e mutabilidade por uma apropriação singular de fragmentos subjetivos. 

A pesquisa contou com o financiamento da CAPES e a banca recomendou sua publicação na íntegra. O site do PPG em Psicologia da UFF disponibiliza a dissertação em pdf para download gratuito. Estou revisando, atualizando e adaptando o texto para se tornar o livro Ritmo e subjetividade: o tempo não pulsado, a ser publicado pela Editora Multifoco, com lançamento previsto para setembro de 2011.

4 comentários:

Cris disse...

Sandro, querido!
Parabéns!!!

Quero ver esse livro logo!

Cris

Sandro Rodrigues disse...

Valeu, quero aprontá-lo logo também!

Marcelo B Conter disse...

Oi, Sandro! Quero ficar sabendo quando o livro sair! De qualquer modo vou ler sua dissertação. Sou aluno de doutorado em comunicação da UFRGS, e estou estudando música pop, mas em especial composições ingênuas, lo-fi e ruído. Eu estou começando minha tese, mas estou desconfiado que os conceitos de liso e estriado em Deleuze e Guattari podem me ajudar, não para falar de ritmo, mas da materialidade das músicas...

Sandro Rodrigues disse...

Então, Marcelo.
Que bacana... Como você chegou aqui no post? Enfim, meu livro já saiu faz pouco mais de um ano, mas ainda dá pra comprar pelo site da Travessa. Fiquei curioso em relação a tua pesquisa. Espero que meu livro te ajude. Deu muito gosto publicá-lo e ele acabou ficando bem melhor que a dissertação. Eu estava até planejando (na real, cheguei a iniciar) fazer uma versão mais light, mais fácil e tals, pra disponibilizar como e-book, só que o tempo aqui tá pulsando aceleradaço...